As tonalidades possíveis com os vários lápis de grafite são imensas. Se carregar com a mesma intensidade cada um dos lápis de grafite (1B ao 8B) obtém um tom diferente em cada um deles.
Para realçar dois tons não precisa de exagerar o contraste. Sujeitar um lápis a expor o seu tom máximo, o mais escuro, é exigir aos restantes um comportamento semelhante. A intensidade de um tom deve ter um propósito, exprimir o tipo de linha ou de sombra que vemos no modelo.
Escurecer em demasia uma zona, na sombra, realça excessivamente o plano oposto, mostrando uma claridade exagerada. O tom escuro parece afastar-se como num buraco e o tom claro parece saltar. Uma linha escura realça o desenho onde vemos que ele é mais intenso e uma linha clara alivia-o na zona onde parece mais leve. Como nas cores, os tons criados a lápis devem ser pesados mentalmente de maneira a não parecerem desproporcionados.
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